RAIMUNDO OSWALD CAVALCANTE BARROSO
É com grande tristeza que a Diretoria, filiados e servidores do SINDESP registram o falecimento em 22/03/2024 do comunicólogo, cientista político, intelectual, sociólogo, poeta, escritor, pesquisador, músico, filósofo, teatrólogo, folclorista, jornalista, repórter, articulista, dramaturgo, historiador, literato e professor aposentado da UECE OSWALD BARROSO
QUEM FOI OSWALD BARROSO
Bacharel em Comunicação Social, Mestre e Doutor em Sociologia, pela Universidade Federal do Ceará, Pós-Graduado em Gestão Cultural pela ANFI de Paris, Especialização em Arte e Cultura do Campo, da Universidade Federal do Cariri, ministra a disciplina de Sociologia, no Curso de Filosofia da UECE, além de Música nas Tradições Populares e Cultura Brasileira, no Curso de
Música, da mesma universidade. Foi diretor do Departamento de Ativação Cultural da SECULT – Ce. (1986-1988), do Teatro José de Alencar (1989-1991) e do Museu da Imagem e do Som – Ceará (1998-2002). Foi Supervisor do Núcleo do Patrimônio Imaterial da SECULT-CE. (2005-2006), Coordenador de Patrimônio Cultural da SECULT-CE. (2007), membro do Conselho Estadual de Desenvolvimento Cultural (1995-2002), diretor da Comissão Cearense de Folclore e da Comissão Nacional de Folclore (2009-2013). Foi membro do Conselho Municipal de Cultura de Fortaleza e da Câmara de Arte e Cultura da Universidade Estadual do Ceará. Foi coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas Cênicas do THEATRO José de Alencar e orientador de pesquisas do grupo de rua Teatro de Caretas, membro da Academia Ibérica de Máscaras (com sede em Bragança, Portugal), do Conselho de Cultura Municipal de Fortaleza, da Associação dos Dramaturgos do Nordeste, do Núcleo de Estudos da Performance Afro-Ameríndia do Curso de Teatro da UNIRIO, detentor, entre outras, da medalha de Folclorista Emérito, da Comissão Nacional do Folclore, do Título de Cidadão Honorário de Juazeiro do Norte e do Troféu Carlos Câmara de Teatro, poeta, escritor, jornalista, folclorista e teatrólogo. Trabalhou como colaborador (desde 1976), depois repórter de cultura (1982-1987) e articulista (1992-1993) no jornal O Povo, abordando fatos e figuras da cultura popular cearense. Participou como ator, dramaturgo e encenador, durante 17 anos (1976-1993), do Grupo Independente de Teatro Amador-GRITA; e de 1996 a 2006, da Companhia Boca Rica de Teatro, ambos de Fortaleza, tendo fundado e dirigido, neste período, o Teatro da Boca Rica. Como coordenador ou membro pesquisador, trabalhou, entre outros, nos projetos Artesanato, Literatura de Cordel e Festas e Folguedos, do Centro de Referência Cultural, da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará; nos projetos das exposições Admiráveis Belezas do Ceará e Vaqueiros, do Memorial da Cultura Cearense – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura; nos projetos Comédia do Boi, Corpo Místico, Vaqueiros e Caldeirão, da Cia. Boca Rica de Teatro; nos projetos
Arte e Cultura na Reforma Agrária, do INCRA; Educação Cooperativista, da Organização das Cooperativas do Estado do Ceará – OCEC; Artesanato e Caminhos de São Francisco (SECULT-SEBRAE); e nos projetos Memórias do Caminho e Mapeamento da Cultura Imaterial do Estado do Ceará, da SECULT-CE. Autor de 21 textos para teatro, quase todos encenados. Roteirista e diretor de documentários em vídeo e cinema. Redator de televisão. Autor de textos e diálogos para cinema. Como dramaturgo, ganhou vários prêmios, entre eles o Prêmio Estado do Ceará – 1985 e o Prêmio Estímulo à Dramaturgia – 1996, de caráter nacional, concedido pela FUNARTE. Tem 29 livros publicados, incluindo poesia, textos para teatro, artigos, biografias, estudos, reportagens, memórias, textos e estudos sobre cultura popular. Foi organizador de seis livros, entre antologias literárias, estudos e obras de outros autores. Suas peças já foram encenadas, entre outras cidades, em Fortaleza, Campinas, Recife, Salvador, Maceió, Natal, Belo Horizonte, Rio e São Paulo, além de em inúmeras do interior do Ceará. Proferiu palestras abordando temas relativos ao teatro e à cultura tradicional popular, em Salvador, Paris, POITIERS (França), Bragança (Portugal), Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Brasília, Natal, Laranjeiras, Recife e Belo Horizonte, além de outras cidades brasileiras.
OS NOSSOS SINCEROS SENTIMENTOS A FAMÍLIA, PARENTES, AMIGOS E ADMIRADORES, EM PARTICULAR A IMENSA SOCIEDADE UNIVERSITÁRIA BRASILEIRA E INTERNACIONAL.
Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?”
Bíblia Sagrada (João 11:25-26)