JESS-PORTAL DA NOTÍCIA –EDIÇÃO 3.619 –SINDESP.ORG.BR
Abril Azul e Verde: campanha de conscientização sobre autismo e prevenção de acidentes de Trabalho
O Abril Azul, criado em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU), é comemorado anualmente e é dedicado à conscientização do autismo. Assim, monumentos pelo Brasil e pelo mundo são iluminados com a cor azul para representar o espectro e diversas campanhas que explicam conceitos básicos e dicas para evitar o CAPACITISMO na rotina. O Abril Verde, trata sobre outro assunto, a conscientização da segurança do trabalho, a escolha desse mês deve-se ao dia 28 de abril, onde pessoas no mundo todo enaltecem o “Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho”. Quer entender com mais detalhes cada uma dessas campanhas? Leia nosso artigo!
ABRIL AZUL – Como dito anteriormente, Abril é um mês primordial para quebrar tabus sobre o Autismo, um transtorno do NEURODESENVOLVIMENTO. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o autismo atinge 1 em cada 160 crianças no mundo. Assim, a campanha tem um importante papel para mostrar sobre a inclusão e ajuda daqueles que possuem a condição. O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um distúrbio neurológico que afeta a capacidade de comunicação, interação social e comportamento de uma pessoa. O TEA é considerado um transtorno do desenvolvimento e é geralmente diagnosticado na infância, embora os sintomas possam não se tornar aparentes até que a criança atinja a idade escolar. As características do TEA variam de pessoa para pessoa e podem incluir dificuldades na comunicação verbal e não verbal, comportamentos repetitivos ou estereotipados, dificuldades de aprendizado e problemas de coordenação motora. Algumas pessoas com TEA também podem ter sensibilidades sensoriais elevadas, como uma hipersensibilidade ao som, luz ou textura. O TEA é um espectro, o que significa que as pessoas com o transtorno podem ter uma ampla gama de habilidades e desafios. Algumas pessoas podem ser altamente funcionais e capazes de realizar tarefas complexas, enquanto outras podem precisar de assistência para realizar tarefas cotidianas. Não há cura para o TEA, mas há uma variedade de terapias e tratamentos que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas com o transtorno. Estes incluem terapia comportamental, terapia ocupacional, terapia da fala, terapia assistida por animais e medicamentos. Diagnóstico e Tratamento Os especialistas que mais se encaixam para auxiliar e tratar pessoas com o TEA são Neurologistas, Psiquiatras e Psicólogos. Entretanto, é necessário analisar cada caso e quais as características de quem vive com o espectro. Ao constatar características do TEA, é hora de consultar um especialista para confirmar o diagnóstico. Para crianças e adolescentes, as famílias devem buscar atendimento com o Neurologista pediátrico e um psiquiatra infantil. Por outro lado, adultos devem se consultar com um psicólogo que identifique os sintomas e faça uma avaliação inicial com base em observação, entrevistas e análise de histórico de cada pessoa. Para chegar no diagnóstico final, no entanto, precisa ser validado por um psiquiatra ou um neurologista.