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Publicado nos Anais da Academia Brasileira de Ciências, o trabalho do professor da Universidade Regional do Cariri (URCA), Carlos Alencar, juntamente com pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), e ONG Oceânica, apresenta a avaliação da pesca de lagostas-de-espinho.
O estudo, realizado pelo professor da URCA e pesquisadores do nordeste, objetivou analisar a tecnologia de pesca empregada, a estrutura populacional explotada e a variação temporal de pesca da lagosta-de-espinho, no Nordeste do Brasil, como parte do Projeto Ponta de Pirangi, em Natal – RN.
A pesquisa avaliou populações de duas espécies, a espécie nativa do Brasil Panulirus meripurpuratus e a lagosta de cabo verde P. laevicauda. E identificou que cada espécie estava sendo afetada de forma diferente. Com base nos dados monitorados, ao longo da temporada legal de pesca, de 24 de maio a 21 de novembro de 2010, foi observado que a área de pesca adotada, o tipo de apetrecho de pesca e a demanda de balança comercial em escala temporal foram os fatores que influenciaram a pressão de pesca das populações de cada espécie de lagostas de espinho.
Para o pesquisador e autor principal da pesquisa Carlos Eduardo Alencar, professor do Departamento de Ciências Biológicas da URCA, o resultado final é uma avaliação integrada para as populações de lagostas-de-espinho, pouco vista na literatura e, dessa forma, ele espera contribuir para o conhecimento da pesca para o Nordeste do Brasil.
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