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As Consequências do Covid-19 na Sociedade Brasileira

JESS – Portal da Notícia – 1.431 publicadas sindesp.org.br

A Covid-19 de origem chinesa, tendo como epicentro a cidade Wuhan, não se sabe precisar quando, como e quem trouxe para o brasil. Ao chegar em nosso território encontrou uma efetiva e propícia liberdade para o crescimento gradativo, descontrolado, vertiginoso e descrito em progressão geométrica com modelo de saúde pública obsoleto, menosprezado, debilitado, agonizante em UTI, originário das mais remotas gestões governamentais (municipais, estaduais e federais), sem investimentos, planejamento, atividades humanos e infra-estrutura sem assistência oportuna, envolvido em constantes esquemas de corrupções.

Verifica-se na atual conjuntura a inconsciência, desrespeito, desvalorização por parte de um hediondo segmento populacional com relação à vida humana, aos fundamentos de ações preventivas de combate à pandemia, no tocante às medidas de higiene e sanitária, orientações, decretos, em especial, as aglomerações irresponsáveis e criminosas, em momentos festivos como de final de ano, processo eleitoral, férias, carnaval e datas magnas.

Somente com a vacinação em massa, ufana responsabilidade de cada um, equilibrada conscientização do grave problema e o cumprimento rigoroso das normas de convivência coletiva é que se pode retornar a normalidade afastando-se do bloqueio emergencial e do confinamento comunitário denominado pelo detestável e famoso nome de lockdown. Se salvar vidas é valioso! Salvar a economia é compromisso árduo e sublime para sobrevivência e conservação da espécie humana.

O furação devastador chamado Covid-19 causou expressivos impactos nos setores econômicos: Indústria teve a redução de demanda com paralisação na produção atingindo a 70%, o comércio e serviços com resultados inexpressivos, significativos desequilíbrios, fechamento ou operacionalização parcial de unidades produtivas, baixo índice de liquidez financeira (capacidade de pagar o que deve), considerados prejuízos no âmbito geral, suspensão de contratos e redução na jornada de trabalho, depreciação da renda e do consumo das famílias, ciclo produtivo em queda e investimentos cancelados ou adiados, arrecadação tributária em baixa, gastos governamentais excessivos sendo 620,5 bilhões de reais para o enfrentamento à pandemia, a taxa de desemprego de 14,1% com 14,2 milhões de desocupados, explosão da divida pública com registro de 5,01 trilhões de reais e projeção para 2021 de 5,9 trilhões, valor do PNB em 7,4 trilhões de reais com acentuados decréscimos, crescimento da taxa de inflação 4,25%, medidas contingenciais: Auxílio emergencial para colaboradores informais, desempregados, micro-empreendedores, indivíduos de família de baixa renda, trabalhadores intermitentes, complementação salarial para assalariados que tiveram redução de carga horária ou na remuneração salarial, isenção do IOF por quase um ano, saques do FGTS, extrema desigualdade social dentre outras. Foram afetadas instituições culturais, religiosas, ensino superior, escolas, serviços básicos, esporte e outras atividades.

Essa é maior tragédia da história da humanidade em todos os tempos. A classe política, dirigentes públicos do executivo, do judiciário e outros, com certeza, estão aprendendo, recebendo boas lições e refletirão melhor no compromisso social, conhecimento, apoio e respeito à coletividade. A retomada equilibrada da economia não ocorrerá em curto prazo. Somente com rígido e sucessivo combate à pandemia e um plano econômico emergencial e estável, evitaremos que muitos brasileiros e instituições sejam destruídos.