AS ÚLTIMAS DA ECONOMIA
COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA DO BANCO CENTRAL (COPOM) manteve, mais uma vez, a taxa Selic em 10,5% ao ano. Os juros básicos da economia estão nesse patamar desde a reunião passada, em junho, quando foi interrompida uma sequência de cortes iniciada cerca de um ano atrás. Alguns economistas advertem maior cautela com riscos do cenário externo e interno e, em particular, com o efeito da fragilidade fiscal em relação à taxa de câmbio, inflação e prêmio de risco nos ativos financeiros. A decisão do comitê está em linha com a já esperada postura de política monetária apertada até onde for necessário para convergência da inflação em prol de metas em horizonte de médio e longo prazo, Além da aceleração da inflação, num contexto de atividade econômica e mercado de trabalho ainda aquecidos e expectativas inflacionárias desancoradas, o aumento das incertezas, tanto no campo fiscal, além daquelas advindas do cenário internacional, que contribuem para desvalorizar o Real, parecem ter alterado o balanço de riscos da inflação na direção de uma política monetária mais conservadora.” A TAXA DE DESEMPREGO no trimestre encerrado em junho caiu para 6,9%, esse é o menor resultado para um trimestre desde o terminado em janeiro de 2015, quando também marcou 6,9%.
O RESULTADO PRIMÁRIO reflete a diferença entre receitas e despesas do setor público, antes do pagamento dos juros da dívida pública. O resultado do setor público foi composto por um déficit primário de R$ 40,188 bilhões do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS); superávit primário de R$ 1,057 bilhão nos Estados e municípios; e déficit de R$ 1,742 bilhão das empresas estatais. Acumulado – As contas do setor público consolidado acumulam déficit primário de R$ 43,448 bilhões em 2024, até junho, o equivalente a 0,78% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central. No mesmo período de 2023, o resultado era negativo em R$ 20,369 bilhões, ou 0,39% do PIB. O DESENROLA BRASIL terminou em maio, beneficiando 15,06 milhões de pessoas com a negociação de R$ 53,07 bilhões em dívidas, ou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o Ministério da Fazenda, foi registrada uma redução de 8,7% da inadimplência entre a população mais vulnerável do país, considerada público prioritário do programa. Deste grupo, foram alcançados 5 milhões de pessoas, com a negociação de R$ 25,43 bilhões em débitos.
O Dia dos Pais festejado em 11.08.2024 (segundo domingo de agosto) pode movimentar R$ 25,56 bilhões no comércio brasileiro, segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Ainda de acordo com a confederação, aproximadamente 110,9 milhões de pessoas residentes nas capitais devem presentear seus entes queridos. A ANÁLISE DA FORTE alta de 4,1% na produção industrial em junho anunciada em 02.06.2024 pelo IBGE comprovou a boa recuperação da atividade do Rio Grande do Sul, intensamente afetada um mês antes pelas enchentes no Estado, e também o bom momento para a manufatura de bens de consumo, incentivada pelos ganhos de emprego e renda. Com isso, os economistas estão revendo para cima suas projeções para o PIB do 2º trimestre ou colocando um viés de alta nas estimativas. JÁ A PRODUÇÃO DE BENS DE CAPITAL manteve a trajetória ascendente, o que é um sinal positivo para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) de curto prazo, uma medida de investimentos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), indicador que é a prévia da inflação oficial do Brasil, fechou em julho em 0,30%, queda de 0,09 ponto percentual em relação a junho, quando o índice registrou alta de 0,39%. O resultado foi divulgado nesta em 25.07.2024 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por conta desse desempenho bem acima do previsto O crescimento do PIB no 2º trimestre subiu de 0,6% para 0,7% no trimestre, enquanto a projeção para a evolução do PIB em 2024, atualmente em 2,2%, ganhou um viés de alta.
Nordeste tem maior índice de atividade econômica do Brasil. A Região cresceu 3,2% no primeiro trimestre do ano, puxada pelo comércio e serviços. As regiões Norte e Sudeste cresceram 3,1%. O Sul cresceu 1,4%. Já o Centro-Oeste não pontuou.
A concentração de pessoas que vivem em situação de pobreza no Nordeste é a maior entre as cinco regiões brasileiras, conforme atesta a pesquisa mais recente publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento estatístico aponta que a região Nordeste concentra um valor proporcional a 47,9% da concentração da pobreza no Brasil. Em seguida, também com índice alto, vem a região Norte, com 26,1%. O Sudeste é a terceira região, com 17,8%. Por fim, Centro-Oeste (2,5%) e Sul (5,7%) apresentam as menores taxas percentuais do País, com pouca concentração de pobreza, em relação às demais regiões
Em 11 de agosto(domingo)dia dos pais e em 15 de agosto(quinta-feira), feriado religioso, padroeira de Fortaleza (CE).