JESS-PORTAL DA NOTÍCIA – EDIÇÃO 4.016-SINDESP.ORG.
ISRAEL, HAMAS, PALESTINA: ENTENDA A GUERRA NO ORIENTE MÉDIO
O conflito entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Em diferentes momentos, guerras e ocupações, eles foram expulsos, retomaram terras, ampliaram e as perderam.De acordo com o professor de direito e de Relações Internacionais Danilo Porfírio Vieira, desde o século 19, a comunidade judaica, principalmente na Europa, começou a se mobilizar em torno de uma ideia de nacionalidade e do retorno ao que considera seu território “bíblico”, perdido durante o Império Romano. Quando o Império Otomano perdeu a 1ª Guerra, aquela região do Oriente Médio foi dividida entre franceses e britânicos. A região do Líbano e da Síria ficou sob controle da França e, regiões como Kuwait, Iraque, Jordânia e Palestina, sob colonização britânica. Nesse período, ganhou força entre os judeus refugiados pelo mundo a ideia de retornar à Palestina para criar um estado judaico. “O projeto inicial era a compra de territórios de propriedades dentro de uma região que estava, desde a década de 1920, sob controle do Império britânico (Mandato Britânico da Palestina)”, afirma o pesquisador, com pós-doutorado na Universidade de São Paulo (USP) sobre a “Irmandade Muçulmana”, organização que acabou gerando, na Palestina, o Hamas. Na 2ª Guerra Mundial, com o Holocausto, a comunidade internacional voltou a discutir a ideia de um estado que abrigaria o povo judeu. Após o nascimento da Organização das Nações Unidas (ONU), o Estado de Israel foi criado. Isso se deu com o apoio dos norte-americanos e até mesmo do Brasil. Representantes internacionais também defendiam a criação do Estado Palestino. Durante as negociações, o litoral setentrional ficou sob controle dos israelenses e, o meridional, dos palestinos. A região interiorana ao sul da Palestina foi para os israelenses. Por seu caráter histórico e por ser sagrada pra árabes, judeus e cristãos, Jerusalém iria se tornar uma cidade autônoma, dentro da Palestina e sob o jugo dos britânicos.
ISRAEL VENCE GUERRAS
Diante de diversos impasses, houve a Guerra da Independência, em 1948, vencida por Israel com apoio principalmente dos norte-americanos. A tensão não reduziu. Israel passou a controlar 75% do território. O êxodo de palestinos se intensificou e milhões permanecem refugiados em outros países. Na segunda metade do século 20, outras guerras com nações vizinhas àquela região, como Egito, Síria, Jordânia, Líbia, a chamada União Árabe, deram mais força para Israel, que ganharia o status e potência bélica. Entre as vitórias, a Guerra dos Seis Dias (entre 5 e 10 de junho de 1967), quando Israel enfrentou e sufocou os vizinhos. Seis anos depois, em 1973, houve a Guerra do YOM KIPPUR, do Egito e Síria contra Israel. As conquistas territoriais de Israel em meio a guerras duplicaram o seu território. Mas deixou marcas. Por isso, os povos palestinos reivindicam o seu estado independente e autonomia. Em 1993, houve um novo acordo (Oslo) entre israelenses e palestinos, com mediação americana e europeia, no qual ficou acertado o reconhecimento da Autoridade Palestina.
HAMAS
Em 1987, um grupo político palestino ligado ao movimento político islâmico sunita, chamado “Irmandade Muçulmana”, gerou o movimento Hamas. Esse grupo não aceita a presença dos judeus e israelitas naquela região, tanto que o Hamas defendeu a aniquilação do estado de Israel nos anos 2000. O Hamas, inclusive, deu um golpe na Autoridade Palestina e passou a controlar a Faixa de Gaza, um território de pouco mais de 360 km quadrados superpopuloso com mais de 2,6 milhões de habitantes. Por isso, a Autoridade Palestina não alcança Gaza. Outro território palestino, a Cisjordânia, está sob o controle do partido Fatah, com regiões ocupadas por colonos israelenses e controle militar do governo de Israel.
EXISTEM PELO MENOS 28 PAÍSES QUE APRESENTAM CONFLITO OU ALGUM COMBATE ARMADO
Há 17 meses a Rússia invadiu a Ucrânia, as atenções mundiais ficaram voltadas para o conflito no leste europeu. Uma guerra nunca é um bom cenário: seja para a economia, para a dinâmica mundial e, muito menos para as pessoas. Mas, em especial, no momento que estamos vivendo, a guerra ganha uma proporção muito maior, já que se percebe que tudo está relacionado e, portanto, as consequências são sentidas em todos os cantos do mundo
DESTACAM-SE : TURQUIA — CONFLITOS ARMADOS COM CURDOS; SÍRIA – GUERRA CIVIL; AZERBAIJÃO — CONFLITO NAGORNO KARABAKH; PAQUISTÃO — MILITÂNCIA ISLAMITA; AFEGANISTÃO — ATUAÇÃO DO TALIBÃ; ÍNDIA — CONFLITO COM O PAQUISTÃO NA CAXEMIRA; MYANMAR — CRISE DOS ROHINGYA; IÊMEN — GUERRA CIVIL; LÍBIA — GUERRA CIVIL; SOMÁLIA — CONFLITO MILITAR-CIVIL; ETIÓPIA – CONFLITO TIGRAY ; SUDÃO DO SUL — GUERRA CIVIL; REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA — CONFLITO ARMADO REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO; — CONFLITO ARMADO MOÇAMBIQUE — TERRORISMO INTERNO EM CABO DELGADO NIGÉRIA — BOKO HARAM MALI — CONFLITO ARMADO CIVIL
O ACORDO JURÍDICO ENTRE O SINDESP E EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS PERMITE USUFRUIR DESCONTO MÍNIMO DE 15% NA AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS FARMACÊUTICOS DE MARCA E 25% PARA OS GENÉRICOS NAS FARMÁCIAS PAGUE MENOS E EXTRAFRMA. INDIQUE O SEU CPF E O NOME DO SINDICATO.