JESS-PORTAL DA NOTÍCIA – EDIÇÃO 4.346-SINDESP.ORG.BR
Em 24/04/2024 – MENINGITE – A data destaca a importância da prevenção, do diagnóstico, do tratamento e da melhoria das medidas de suporte àqueles que lidam com os efeitos potencialmente devastadores dessa doença mortal. Globalmente, mais de 5 milhões pessoas são afetadas pela meningite anualmente; a cada dez pacientes, um morre em decorrência da doença e outros dois, ficam com sequelas. Meningite é uma infecção que se instala, principalmente, quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas do organismo e ataca as meninges, três membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. Transmissão: Pode ser transmitida pelo doente ou pelo portador através da fala, tosse, espirros e beijos, passando da garganta de uma pessoa para outra. Nem todos que adquirem o MENINGOCOCO ficam doentes, pois o organismo se defende com os anticorpos que cria através do contato com essas mesmas bactérias, adquirindo portanto, resistência à doença. As crianças de 6 meses a 1 ano são as mais vulneráveis ao MENINGOCOCO porque, geralmente, ainda não desenvolveram anticorpos para combatê-la. Sintomas: Meningites virais: nas meningites virais, o quadro é mais leve. Os sintomas se assemelham aos das gripes e resfriados. A doença acomete, principalmente, as crianças, que têm febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca, inapetência e irritação. Uma vez que os exames tenham comprovado tratar-se de meningite viral, a conduta é esperar que o caso se resolva sozinho, como acontece com as outras viroses. Meningites bacterianas: as meningites bacterianas são mais graves e devem ser tratadas imediatamente. Os principais agentes causadores da doença são as bactérias MENINGOCOCOS, pneumococos e HEMÓFILOS, transmitidas pelas vias respiratórias ou associadas a quadros infecciosos de ouvido, por exemplo. Em pouco tempo, os sintomas aparecem: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco de sepse aumenta muito. Nos bebês, a moleira fica elevada. Tratamento: Assim como para as outras enfermidades causadas por vírus, não existe tratamento específico para as meningites virais. Os medicamentos para combater febre e dor são úteis para aliviar os sintomas. Meningites bacterianas são tratadas com antibióticos aplicados por via endovenosa (diretamente na veia do paciente) e sua administração deve começar o mais rápido possível para evitar complicações e sequelas. Meningites causadas por fungos ou pelo bacilo da tuberculose exigem tratamento prolongado à base de antibióticos e quimioterápicos por via oral ou endovenosa. Prevenção: – evitar locais com aglomeração de pessoas; deixar os ambientes ventilados, se possível ensolarados, principalmente, salas de aula, locais de trabalho e no transporte coletivo; – não compartilhar objetos de uso pessoal; reforçar os hábitos de higiene, lavando as mãos com frequência, especialmente antes das refeições; manter a vacinação em dia. A rede pública de saúde oferece, gratuitamente, vacina contra as formas mais graves de meningite
25/04/2024 – Malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito ANOPHELES, infectada pelo microrganismo PLASMODIUM. No Brasil, três espécies estão associadas à malária em seres humanos: PLASMODIUM VIVAX, PLASMODIUM FALCIPARUM E PLASMODIUM MALARIAE. Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por PLASMODIUM FALCIPARUM, também existe uma chance em dez dias de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma. Como se prevenir? – Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes. – Medidas de prevenção coletiva
: drenagem, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho, uso da terra