JESS-PORTAL DA NOTÍCIA EDIÇÃO 4.436-SINDESP.ORG.BR
SÃO JOÃO BATISTA, O PRECURSOR DE JESUS
MC 1.2-8; LC 3.1-18) – Este foi o testemunho dado por João, quando os judeus lhe enviaram sacerdotes e levitas de Jerusalém para lhe perguntarem: “Quem és tu?” E ele afirmou-lhes claramente: “Eu não sou o Cristo!” – “Então quem és?”, repetiram. “Serás Elias?” E respondeu: “Não!” E novamente: “Serás o profeta?” Respondeu: “Não!” – “Então quem és? É preciso que nos digas para que possamos responder aos que nos enviaram. O que tens a dizer de ti mesmo?” – João respondeu: “Sou como anunciou o profeta Isaías: ‘A voz gritando no deserto: “Façam um caminho direito para o Senhor.” ’. Então os enviados, que eram fariseus, perguntaram a João Batista: “Se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta, porque batizas tu?” “Eu batizo com água, mas aqui nesta multidão está alguém que não conhecem. Em breve começará a sua obra no vosso meio e eu nem sequer sou digno de lhe descalçar as sandálias.” Deu-se isto em Betânia, uma localidade do outro lado do Jordão, onde João batizava.
SÃO JOÃO BATISTA nasceu em AIM KARIM, cidade de Israel que fica a 6 quilômetros do centro de Jerusalém. Sua mãe Santa Isabel, era prima de Maria Mãe de Jesus. São João Batista foi consagrado a Deus desde o ventre materno. São João Batista é o primeiro mártir da Igreja e o último dos profetas. Sua festa é celebrada no dia 24 de junho – solenidade da Natividade de São João. Em sua missão, ele pregou a conversão e o arrependimento dos pecados manifestos através do batismo. João batizava o povo daí o nome João Batista, ou seja, João aquele que batiza.
NASCIMENTO MILAGROSO – A mãe de João Batista, Santa Isabel, era idosa e nunca tinha engravidado. Todos a tinham como estéril. Mas, então, o anjo Gabriel apareceu a Zacarias quando este prestava seu serviço de sacerdote no templo e anunciou que Isabel teria um filho e que este deveria se chamar João. Zacarias não acreditou e ficou mudo. Pouco tempo depois, Isabel engravidou como o Anjo havia dito. Vida no deserto
Quando São João Batista ficou adulto, percebeu que chegara sua hora. Então, foi morar no deserto para rezar, fazer sacrifícios e pregar para que as pessoas se arrependessem. Vivendo uma vida extremamente difícil e com muita oração, passou a ser conhecido como profeta, homem enviado por Deus. Batizava a todos que se arrependiam e multidões sempre viam suas pregações no rio Jordão. Prisão e morte de João Batista
Nas pregações, São João não poupava o rei local, Herodes ANTIPAS, denunciava a vida adultera do rei que tinha se unido a HERODÍADES, sua cunhada, e também a vida desregrada em seu governo. São Marcos em seu evangelho narra que Salomé, filha de HERODÍADES, dançou para Herodes. O rei ficou deslumbrado com ela e disse que daria tudo o que lhe pedisse. Então Salomé fala com sua mãe e pede a cabeça de São João Batista numa bandeja.
Conta-se que Nossa Senhora perguntou a Santa Isabel como poderia saber do nascimento do menino, ao que Isabel respondeu: – Vou acender uma fogueira bem grande; assim você poderá vê-la de longe e saberá que João nasceu. Mandarei também erguer um mastro com uma boneca sobre ele. Santa Isabel cumpriu a promessa. Certo dia Nossa Senhora viu ao longe uma fumaça e depois chamas vermelhas. Foi à casa de Isabel e encontrou o menino João Batista.
No Brasil, a prática do acendimento da fogueira na noite de 23 para 24 de junho foi trazida pelos jesuítas. Com o tempo foi associada a outras tradições populares, como o forrobodó africano (espécie de dança de arrasta-pé), que daria no forró, e a quadrilha caipira, que herdou elementos de bailes populares da Europa – palavras como “anarriê”, “alavantú” e “balancê”, por exemplo, são adaptações de termos de bailes populares da França.
Com informações de: Site Cruz Terra Santa; FERNANDES, Cláudio. “Origem da festa junina”; Revista Brasil Escola.