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EM 02 DE MAIO DIA MUNDIAL DE COMBATE À ASMA
A asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por aumento da reação das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo respiratório. Diversos fatores ambientais e genéticos podem ocasionar ou agravar a asma. Entre os fatores ambientais estão a exposição à poeira, aos ácaros, fungos, pelos de animais, infecções virais, fumaça de cigarro, poluição ambiental e variações climáticas. Os fatores genéticos incluem o histórico familiar de asma ou rinite e obesidade. Os dados mais atuais da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que existam 235 milhões de pessoas com asma no mundo. A enfermidade pode afetar adultos e crianças. SINTOMAS – Tosse; Chiado no peito (sibilos); Dificuldade para respirar; e Sensação de aperto no peito. Esses sintomas podem ocorrer ou piorar à noite, nas primeiras horas da manhã, em resposta à prática de exercícios físicos, à exposição a ALÉRGENOS (ou irritantes inalatórios), à infecção respiratória, à poluição ambiental e/ou a mudanças climáticas. A asma tem diferentes graus de gravidade, que podem evoluir ou regredir. O grau mais brando tem sintomas leves e com pausa, ao passo que o outro extremo possui sintomas graves e persistentes ao longo do dia, frequentemente durante a noite e várias vezes por semana. O DIAGNÓSTICO da asma é feito a partir da identificação de critérios clínicos e funcionais, obtidos pela anamnese, exame físico e exames de função pulmonar. Os exames de função pulmonar informam sobre o grau de limitação ao fluxo aéreo, sua reversibilidade (após administração de BRONCODILATADOR) e variabilidade. A espirometria e a medida do pico de fluxo expiratório são os principais exames recomendados. Em crianças até os cinco anos de idade, o diagnóstico é somente clínico devido a dificuldade de realização de provas funcionais.
TRATAMENTO – Embora não tenha cura, a asma pode ser controlada. O tratamento tem por objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente através do controle dos sintomas e da melhora ou estabilização da função pulmonar, prevenindo o risco de exacerbações e outras complicações. A terapia medicamentosa deve ser realizada junto com medidas educativas e de controle dos fatores que podem ocasionar a crise asmática. Tratamento não medicamentoso – O paciente com asma deve receber informações e orientações sobre a sua condição, incluindo medidas para redução da exposição aos fatores desencadeantes (ALÉRGENOS/irritantes respiratórios e medicamentos) e adoção de plano de autocuidado baseado na identificação precoce dos sintomas. A educação do paciente deve integrar todas as fases do atendimento ambulatorial e hospitalar. Tratamento medicamentoso – A intervenção farmacológica envolve medicamentos controladores e de alívio. Os medicamentos controladores possuem ação anti-inflamatória e são utilizados para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar exacerbações, sendo os corticosteroides inalatórios os principais representantes. Já os medicamentos de alívio possuem efeito BRONCODILATADOR e servem para aliviar os sintomas quando houver piora da asma. PREVENÇÃO – Evitar o acúmulo de sujeira ou poeira; Manter o ambiente limpo; Tomar sol nos horários recomendados; Não fumar; Evitar cheiros fortes; Tomar a vacina da gripe; Se agasalhar, principalmente na época de frio; Praticar atividades físicas regularmente; Adotar uma alimentação saudável; Beber bastante água; Manter o peso ideal.
FONTES: PCDT da Asma/ Ministério da Saúde