JESS-PORTAL DA NOTÍCIA –EDIÇÃO 5.562 –SINDESP.ORG.BR
FUNDADO EM 13.09.1989
O MUNDO ECONÔMICO EM AÇÃO
EM 02.11.2024 –FERIADO NACIONAL – DIA DE FINADOS
Os 5.569 prefeitos eleitos no mês de outubro, que estarão à frente dos municípios brasileiros de 2025 a 2028, terão em suas mãos um ciclo decisivo para viabilizar a universalização dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto no país até 2033 — prazo estabelecido pelo marco legal do saneamento básico. – RURALISTAS PEDEM BOICOTE À DANONE após empresa anunciar que deixará de comprar soja brasileira. Em manifesto, empresa francesa é acusada de generalização ao dizer que produto contribui para o desmatamento – BANCO MUNDIAL PREVÊ QUEDA DOS PREÇOS DAS COMMODITIES com excesso de oferta de petróleo. Instituição afirma que matérias-primas terão em 2025 o valor mais baixo em cinco anos
NO BRASIL, IMPACTO ECONÔMICO DA PANDEMIA
As principais consequências da pandemia covid-19 resultou na crise no Produto Interno Bruto (PIB), no mercado de trabalho, nas contas públicas e em outros indicadores da economia brasileira como Impactos na INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS. A necessidade de isolamento social para conter o avanço da Covid-19 fez os principais setores da economia entrarem em queda livre. A princípio, A INDÚSTRIA FOI MAIS PREJUDICADA, pois somou uma redução brusca de demanda com a paralisação da produção. CONSUMO – As principais medidas de resgate tomadas pelo governo durante a crise focaram no incentivo ao consumo. Além do Auxílio Emergencial, que despejou sozinho mais de R$ 300 bilhões na economia, houve a permissão de saque do FGTS emergencial, que tentou recompor as perdas de renda da população com a pandemia. INFLAÇÃO – O descompasso entre oferta e demanda, a desvalorização do real e a retomada econômica da China resultaram em uma combinação perversa para a inflação em 2020. Os analistas consultados pelo relatório Focus, do Banco Central, estimam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com previsões para em 2020 acima do centro da meta do governo, de 4%. – MERCADO DE TRABALHO – Mesmo com as medidas de auxílio lançadas pelo governo, a taxa de desemprego veio renovando recordes desde julho/2020 no país, à medida que os trabalhadores que perderam sua ocupação na pandemia passaram a buscar um emprego após o relaxamento das medidas de restrição e redução do valor do Auxílio Emergencial. De acordo com o último dado oficial, o desemprego saltou para 14,6% no 3º trimestre encerrado em setembro/2020, afetando 14,1 milhões de brasileiros, com uma perda de 11,3 milhões de postos de trabalho em 12 meses e com mais da metade da população em idade para trabalhar sem ocupação. – EXPLOSÃO DA DÍVIDA PÚBLICA – Os gastos federais anunciados para combater os efeitos da pandemia já somam R$ 615 bilhões, segundo o Tesouro Nacional. A resposta do governo para a crise garantiu algum alívio para empresas e trabalhadores que se viram, de uma hora para a outra, sem renda. Mas também provocou uma EXPLOSÃO DA DÍVIDA PÚBLICA, elevando as preocupações sobre a saúde das contas públicas e sustentabilidade fiscal do Brasil. A dívida bruta do setor público, que no final de 2021 estava em 75,8% do PIB (Produto Interno Bruto), superou em 2020 a marca inédita 90% do PIB. INVESTIMENTOS – A pandemia afetou o rumo dos investimentos no Brasil. Sem uma clareza de quando a crise sanitária vai ser plenamente superada e a economia vai poder retomar a sua plena capacidade, os empresários postergaram qualquer tipo de plano de expansão neste ano. No terceiro trimestre, os investimentos até cresceram 11%, mas não conseguiram superar a queda de 16,5% no trimestre anterior. No acumulado do ano, a queda é de 5,5%.- Governo não realiza nenhuma privatização
VISUALIZE AS CONSEQUÊNCIAS E COMPREENDA QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MUDANÇAS ECONÔMICAS, COMPORTAMENTAIS E GEOPOLÍTICAS provocadas pela pandemia de covid-19. Maiores transformações estruturais que estão ou irão nortear nossa humanidade e nossa economia. – UMA ECONOMIA MAIS DIGITAL – Sem dúvida essa é uma das mudanças mais obvias e percebidas em nosso dia-a-dia. Com a maior necessidade de permanecer em casa, nos vimos forçados a recorrer à internet para efetuar nossas compras. Comprar pela internet deixou de ser uma opção e passou a ser uma necessidade. – MUDANÇA NA HEGEMONIA ECONÔMICA – A economia dos EUA certamente foi uma das que mais sofreu com a pandemia. Não é à toa que obteve seu pior desempenho em 76 anos, contraindo 3,5% em 2020, pior resultado desde a Segunda Guerra Mundial, em 1946. ENFRAQUECIMENTO DO DÓLAR NA ECONOMIA GLOBAL -Em 2020 o mundo também viu ocorrer uma inundação de dólares no sistema. Para amenizar os efeitos da pandemia em sua economia, o Banco Central norte-americano, o FED, decidiu imprimir alguns trilhões de dólares, praticamente. – GOVERNOS SUPERENDIVIDADOS – Injetar dinheiro na economia e derrubar suas taxas de juros não foi um movimento efetuado somente nos Estados Unidos. Ao redor do mundo, os países precisaram deixar de lado a austeridade fiscal em detrimento de um socorro emergencial ás suas economias. A ASCENSÃO DO BITCOIN NA ECONOMIA GLOBAL
Por coincidência (ou não) o BITCOIN é fruto da última grande crise antes da que estamos vivendo atualmente. A crise de 2008 teve como origem o sistema financeiro. Na época, os Bancos Centrais precisaram salvar muitas das instituições financeiras que foram as próprias originadoras de crise, temendo que o impacto fosse ainda maior. Além disso, com as atenções das pessoas voltadas à internet, o interesse nas CRIPTOMOEDAS cresceu exponencialmente, BITCOIN é uma CRIPTOMOEDA descentralizada e de código aberto, um dinheiro eletrônico para transações financeiras ponto a ponto, originalmente descrita em um artigo por um programador ou grupo. UM NOVO MUNDO SE DESENHA –Encontraremos vários desafios no mundo pós-pandemia, como a retomada da economia e do emprego, a compensação pelo déficit de um ano na educação, e as elevadas dívidas públicas ao redor do mundo. Quando falamos de inovação financeira no Brasil, é impossível ignorar a tríade que impulsiona essa revolução: PIX, OPEN FINANCE E DREX. Essas três iniciativas do Banco Central estão em diferentes estágios de desenvolvimento, mas todas desempenham papéis cruciais. O OPEN FINANCE facilita o compartilhamento de dados e a movimentação de contas bancárias por meio de várias plataformas. O DREX, por sua vez, é a moeda digital do Banco Central, uma inovação que promete transformar o sistema financeiro. JÁ O PIX se consolidou como o meio de pagamento mais popular do país, e seu impacto fala por si. Os números comprovam o sucesso do PIX: segundo o Banco Central, mais de 80% dos adultos brasileiros utilizam o sistema. Até abril de 2024, 144 milhões de pessoas físicas haviam se registrado como usuários do PIX, e somente em 2023, o sistema movimentou incríveis R$ 17,2 trilhões. Em menos de quatro anos, o PIX se tornou o principal meio de pagamento do Brasil, um reflexo claro da rapidez com que o mercado financeiro está mudando.
CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA DO SINDESP NA SEDE EM 13.12.2024