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Este Ano Não Vai Ser Igual Aquele Que Passou a Pandemia

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A Covid-19 com sua expressiva força de um poderoso furação atingiu uma das maiores celebrações festivas da humanidade o carnaval, mas o grande registro histórico está no Brasil, denominado o país da folia. Os principais centros carnavalescos: Recife(PE) Cidade do Frevo, Olinda(PE) Sede das Enormes Multidões, Salvador(BA) Berço dos Trios Elétricos, Fortaleza(CE) com Especiais Eventos, Rio De Janeiro(RJ), Cidade Maravilhosa, Referência dos Desfiles de Escolas de Samba, São Paulo(SP) a Alegria Contagiante, Natal(RN), São Luís(MA), Belo Horizonte(MG), Porto Alegre(RS) e outras do imenso Brasil onde se brincam também o vibrante carnaval.

Tudo está parado e o músico/compositor cearense que o coronavírus impiedosamente eliminou Evaldo Gouveia, traduz esse cenário nas palavras básicas do seu musical – Bloco da Solidão ou da Saudade – Angústia, solidão, um triste adeus em cada mão. Os logradouros públicos, as praças, as ruas, os salões de festas, os palcos e recintos adequados para a folia estão vagos, com clima nostálgico, enquanto os leitos, as unidades de tratamento intensivo (UTIS) dos hospitais públicos e privados encontram-se repletos de pacientes, os trios elétricos pararam, o som das bandas, das orquestras, das batucadas com as boas músicas carnavalescas foi substituído por estridentes ruídos das sirenes das ambulâncias em incessantes desfiles, os carros alegóricos por de funerárias, os sepultamentos em massa superlotam os campos santos.

Tudo isso é comovente e autêntica realidade esperando se por transformações com a vacina medicinal e as constantes pesquisas científicas em andamento, que com certeza conduzirão a dias melhores e resultados promissores no futuro. O imenso repertório do carnaval, em especial, mais o destacado com: Atrás do Trio Elétrico, Eu Quero é Botar o Meu Bloco na Rua, Bloco do Prazer, Está Chegando a Hora, Bandeira Branca, Se Eu Morrer Amanhã Quarta-Feira De Cinzas, Oh! Abre Ala, Mamãe Eu Quero, Cabeleira do Zezé, Maria Sapatão, Jardineira, Aurora, Máscara Negra entre outros voltarão a trazer alegrias e recordações. O mais importante, no momento, é não esquecer de rezar pelos que tiveram a vida ceifada como familiares, parentes, amigos, colegas e vários e abnegados profissionais da saúde, além dos nossos irmãos em outros países.

Fiquem em casa, Covid-19 mata!