
DIABETES MELLITUS
O pâncreas é o principal órgão afetado pela diabetes. Em condições normais ele regula o nível de glicose (ou taxa de glicemia) no sangue com a produção de insulina. Mas em pessoas com diabetes mellitus Tipo 1, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina, o que causa um déficit no que é liberado para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia.
O TIPO 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
Os SINTOMAS podem incluir: – Sede excessiva
– Rápida perda de peso; Fome exagerada – Cansaço inexplicável
– Muita vontade de urinar – Má cicatrização – Visão embaçada
– Falta de interesse e de concentração – Vômitos e dores estomacais, frequentemente diagnosticados como gripe.
Este quadro também pode aparecer em pacientes com diabetes
MELLITUS – Tipo 2, mas geralmente são menos evidentes. O TIPO 2 da doença acontece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, ou, não produz o suficiente para controlar a taxa de glicemia. Diferente do tipo 1, a diabetes tipo 2 não é uma doença autoimune e mesmo com fatores genéticos, está bastante associado ao excesso de peso e uma má conduta alimentar. Esse fator permite a incidência do PRÉ-DIABETES. – O termo PRÉ-diabetes é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco. Esta etapa é a única que pode ser revertida, mas infelizmente 50% dos pacientes em estágio ‘PRÉ’ desenvolvem a doença. O PRÉ-DIABETES pode prejudicar nervos e artérias, favorecendo diversos outros males, como infarto e derrames.
Os SINTOMAS DO PRÉ-DIABETES são chamados de ‘síndrome metabólica’ e consistem em: Pressão alta- Alto nível de LDL (‘mau’ colesterol) e triglicérides; e ou baixo nível de HDL (‘bom’ colesterol), Sobrepeso, principalmente se a gordura se concentrar em torno da cintura. O pré-diabetes e o diabetes tipo 2 estão associados a condições como obesidade e sedentarismo, e pode ser evitada. É possível reduzir a taxa de glicose no sangue com medidas simples como a mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios. A doença também pode ocorrer durante a gravidez, denominada diabetes gestacional, que se manifesta quando o pâncreas da mãe não aumenta a produção de insulina na gestação, que acaba faltando para o bebê. Essa complicação pode acontecer com qualquer mulher. É recomendado que no início do 6º mês de gestação a mãe faça um teste oral de tolerância a glicose para checar se está tudo bem.
É possível controlar a diabetes gestacional por meio de uma orientação nutricional adequada e prática de atividade física, na intenção de reduzir os níveis glicêmicos. Para as gestantes que não chegam a um controle adequado apenas com a dieta e exercícios é recomendado o uso da INSULINOTERAPIA, que é segura durante a gestação.