JESS-PORTAL DA NOTÍCIA – EDIÇÃO 3.986 – SINDESP.ORG.BR
INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA
]Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) reduziu as projeções para a inflação brasileira em 2023. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,1% e 4,9%, enquanto a do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) caiu de 4,8% e 4,5%. Ambos os indicadores são apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). ||| – O Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central reduziu a Selic em 0,5 ponto percentual conforme era esperado pelo mercado. Com isso, a taxa básica de juros passa de 13,25% para 12,75% ao ano. A decisão foi unânime. O Copom ainda sinalizou mais cortes de 0,5 P.P nas próximas reuniões. “Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desaceleração da inflação. Riscos de alta da inflação: uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato; do produto mais apertado; riscos de baixa da inflação: uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada; os impactos do aperto monetário sincronizado sobre a desinflação global se mostrarem mais fortes do que o esperado.|||| – O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) manteve em 1,4% a projeção de crescimento do produto interno bruto (PIB) neste ano. Para 2024, a previsão é de alta de 2,0%. Na análise dos componentes do PIB para 2023, há expectativa de crescimento de 0,6% no setor de serviços e 0,4% na indústria. O avanço de 11,6% esperado para a agropecuária responde por boa parte do desempenho previsto. O Produto Interno Bruto (PIB) é um indicador que funciona como um “termômetro” da economia. O PIB é calculado por meio da soma dos bens e serviços finais produzidos em uma cidade, estado ou país em um determinado período, na moeda local — no caso do Brasil, em reais. Além disso, considera-se a produção de empresas nacionais e internacionais. O consumo das famílias é a mola propulsora da atividade econômica. Se o PIB está positivo, “isso se traduz numa geração de emprego, de renda e melhora do ambiente de negócios”, explica, acrescentando que, assim, o local está “atrativo não só ao investimento de empresas nacionais, mas também ao investimento direto estrangeiro”. |||| – O preço médio do litro da gasolina no Brasil subiu para R$5,88, o maior patamar em mais de um ano. É o valor mais alto desde 10 de julho de 2022, quando estava em R$ 6,06. ||||| – Dívida pública federal sobe 2,01% em agosto, a R$ 6,26 trilhões estoque da dívida. No período, a dívida pública mobiliaria federal interna(DPMFI) avançou 1,94% para R$ 6,028 trilhões, enquanto a dívida pública federal externa(DPFE) teve alta de 3,71%, atingindo R$237,46 bilhões
RISCOS E EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS: MUITO CALOR, INDÊNDIOS FLORESTAIS E INUNDAÇÕES, INTENSA CHUVAS – PRECISAMOS NOS PREPARAR PARA ‘CALOR EXTREMO’, ALERTAM CIENTISTAS.
O aumento das temperaturas causado pelo aquecimento global está atingindo a humanidade mais rápido e mais forte do que o previsto, dizem cientistas do clima após a onda de calor extremo notada nos EUA e Canadá, que vem causando incêndios florestais e mortes. A onda de calor que já deixou mais de mil mortos, provocou incêndios em série e levou termômetros de vários países europeus a temperaturas recorde é mais uma prova de que a coisa será cada vez mais frequente, intensa e fatal, inclusive nos países ricos. A pedido do Observatório do Clima, cinco especialistas comentam os capítulos mais recentes do nosso Big Brother infernal, e as consequências da inação em países como o Brasil. – As principais ocorrências climáticos já estão causando impacto nos negócios. Representam custos a economia global US$ 313 bilhões em 2022, e apenas US$ 132 bilhões dessas perdas eram cobertas por seguros. O setor agrícola está particularmente exposto a riscos climáticos físicos.
Onda de calor acima do normal para a época do ano em algumas regiões do país, com temperaturas que passam dos 40ºC. Inundações causadas por chuvas intensas e passagem de um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul em setembro deixam mais de cinco mil pessoas desabrigadas e contabilizam, até a tarde de segunda-feira (25), 49 óbitos, segundo último boletim divulgado pelo governo do Estado. Manchetes como essas têm sido constantes em diversas regiões do Brasil. Em 2022, Petrópolis (RJ) viveu sua maior tragédia em função das fortes chuvas que deixaram 4 mil desabrigados e 235 mortos. Fortes temporais no litoral norte de São Paulo destruíram casas e provocaram deslizamentos de terras, em fevereiro deste ano. Ao todo, foram 65 mortes. Eventos climáticos muitas vezes são alvos de dúvidas ou de peças desinformativas nas redes. Posts vincularam de forma enganosa, a título de exemplo, que as enchentes que levaram à destruição de cidades no Rio Grande do Sul na verdade ocorreram por causa da abertura de comportas de três barragens, o que teria acelerado a inundação.