JESS-PORTAL DA NOTÍCIA – EDIÇÃO 4.544-SINDESP.ORG.BR
A FEBRE OROPOUCHE é uma doença causada pelo vírus ORTHOBUNYAVIRUS OROPOUCHEENSE (OROV). Ele é transmitido pelo mosquito CULICOIDES PARAENSIS, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Os sintomas da infecção são semelhantes aos da dengue: febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor nas articulações. O CEARÁ conta com 106 casos de febre oropouche confirmados em 2024, conforme o boletim epidemiológico da doença divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (SESA). Os registros estão distribuídos em cinco municípios, todos localizados no Maciço de Baturité(PACOTI MULUNGU,(ARATUBA, REDENÇÃO, PALMÁCIA)
Profissionais da SESA foram ao Maciço de Baturité para intensificar ações de enfrentamento À FEBRE OROPOUCHE
A Secretaria da Saúde do Ceará está aprofundando a investigação dos fatores relacionados à transmissão.
A entidade da Saúde do Ceará enviou equipes aos municípios onde há pessoas diagnosticadas com a OROPOUCHE. Em todos os casos, foram observados sintomas leves, sem agravamento do quadro clínico. Os profissionais da SESA estão trabalhando em campo para averiguar possíveis focos de proliferação do mosquito, capturar vetores, monitorar casos suspeitos e capacitar as secretarias municipais de saúde para o enfrentamento à febre. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou mais de 6,7 mil casos da febre oropouche, de janeiro a junho deste ano, em 16 estados do país. A maioria dos registros se concentra em Rondônia e no Amazonas, onde a incidência da doença é recorrente. “Ocorreu com essa doença algo parecido com o que houve com a dengue, que, por conta de fatores ambientais e climáticos, foi registrada em lugares que antes, historicamente, não apresentavam transmissão da doença. A febre OROPOUCHE estava estabelecida há décadas na Região Amazônica e, desde 2023, passou a ser encontrada em regiões do país que não registravam casos
ENTENDA A DOENÇA – apresenta sintomas como febre, náusea, diarreia e dores de cabeça, musculares e nas articulações. O quadro clínico se assemelha à DENGUE e à CHIKUNGUNYA. Por isso, em caso de suspeita, a população deve procurar atendimento médico. A SESA orienta que os profissionais de Saúde solicitem o exame RT-PCR ainda nos primeiros cinco dias de sintomas dos pacientes, quando há maior carga viral. O Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), referência em diagnóstico laboratorial e controle epidemiológico, é a unidade responsável no estado pela análise das amostras provenientes de unidades públicas e privadas. A detecção da FEBRE OROPOUCHE é feita por meio da investigação da carga genética do vírus. “O teste, que utiliza biologia molecular e busca o material genético do vírus no sangue da pessoa com a suspeita da infecção”, explica.
TRANSMISSÃO- O mosquito CULICOIDES paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor do vírus DA FEBRE OROPOUCHE em áreas rurais e urbanas. Há, ainda, o CULEX QUINQUEFASCIATUS, inseto comumente encontrado em ambientes urbanos que também pode transmitir a doença. Depois de picar o ser humano ou animal infectado, o mosquito permanece com o vírus no sangue por alguns dias e pode transmiti-lo por meio da picada a uma pessoa saudável.
O mosquito CULICOIDES PARAENSES, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor do vírus da FEBRE OROPOUCHE em áreas rurais. A febre OROPOUCHE circula desde a década 1960 no Brasil, com casos mais numerosos em regiões silvestres e de transição, entre as zonas urbana e rural. No entanto, nos últimos três anos, a doença migrou para regiões urbanas. “O maior número de casos foi registrado inicialmente no Acre e no Amapá, entre outros estados da Região Norte. Depois, foram registrados casos no Rio de Janeiro e na Bahia. Apesar de o mosquito maruim estar mais presente nas regiões silvestres e de transição, há a possibilidade de que outros mosquitos tenham adquirido a competência de transmitir a doença”, diz o secretário.
COMO PREVENIR – Diferente do Aedes aegypti, que circula sobretudo em áreas residenciais, o maruim se desenvolve em locais silvestres e rurais com acúmulo de matéria orgânica. “O mosquito vive em locais como galinheiros e outros em que aconteça a criação de animais, próximo de árvores apodrecidas e estrume”, explica Tanta. Como medidas de prevenção, a população pode usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente em áreas expostas da pele. Medidas ambientais, como manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas também são fundamentais. Moradores de municípios com casos confirmados devem seguir as orientações das autoridades de saúde locais para reduzir o risco de TRANSMISSÃO.
ESTEJA SEMPRE ATENTO PARA OUTROS TIPOS DE DOENÇAS QUE VÊM SENDO CONSTANTEMENTE DIVULGADAS NOS PRINCIPAIS VEÍCULOS DE COMUNCÇÃO DO PAÍS, NO ESTADO DO CEARÁ, INCLUSIVE OBJETO DE UTILIDADE PÚBLICA NO JESS-PORTAL DA NOTÍCIA (JORNAL ELETRÔNIO DO SINDESP), EM ESPECIAL, PARA PESSOAS IDOSAS OU COM COMODIDADES, SE POSSÍVEL EM ALGUMAS ENFERMIDADES PROCURAR A VACINAÇÃO
Doença de Chagas: prevenção passa pelo combate ao inseto transmissor e exames sorológicos
LEISHMANIOSE – Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero LEISHMANIA.
Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. TUBERCULOSE é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium TUBERCULOSIS ou bacilo de Koch (em homenagem ao Dr. Robert Koch, descobridor da causa da doença). DENGUE– CHIKUNGUNYA E ZICA – Principais particularidades observadas em cada doença é que, no caso da dengue, a febre alta (40°C) de início súbito está sempre presente; na CHIKUNGUNYA, as dores articulares são muito mais fortes; e na infecção por ZIKA, a febre é baixa e há muitas manchas vermelhas no corpo acompanhadas de coceira intensa. MENINGITE é caracterizada por um processo inflamatório das meninges, membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal. É causada, principalmente, a partir da infecção por vírus ou bactérias; no entanto, outros agentes etiológicos também podem causar meningite, como fungos e parasitos. PNEUMONIA é uma infecção que se instala nos pulmões, órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica. Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro). GRIPE é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias
REPORTAGENS SOBRE DOENÇAS – DEMÊNCIA – ALZHEIMER – PARKINSON