JESS-PORTAL DA NOTÍCIA EDIÇÃO 3.304 –SINDESP.ORG BR
Após dois anos de redução, o número de mortes por DENGUE volta a subir no Brasil registrando-se de janeiro a outubro de 2022 crescimento comparado com o mesmo período do ano anterior de 185%. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde que apontou uma alta de 86,9% nos infectados por CHIKUNGUNYA, doença também transmitida pelo mosquito AEDES AEGYPTI. De acordo com último boletim epidemiológico divulgado pelo MS o país relaciona 951 óbitos confirmados pela doença e outros 114 em investigação. Com isso, deve ultrapassar o recorde de 986 mortes, de 2015. As 951 mortes somadas até 05/11/2022 já superam o total dos dois anos anteriores: em 2021, foram 244 óbitos, enquanto em 2020, 574. Em relação ao ano passado, a alta de vítimas é de quase 290%. “Temos a tendência real de chegarmos perto de mil mortes neste ano, atingindo um recorde com essa doença que desafia a sociedade como um todo”. A região Centro-Oeste lidera a taxa de incidência da doença, com 1,9 mil casos para cada 100 mil habitantes, seguida das regiões Sul e Sudeste, com 1.036,2 e 502,8 casos para cada 100 mil habitantes, respectivamente. O alerta emitido pela entidade de infectologia ainda destaca a disseminação do mosquito causador da doença, o Aedes aegypti, em todo o país.
“A dengue teve aumento exponencial e no Brasil não tem mais fronteiras geográficas. Está presente em todos os estados e é uma doença democrática”. Em 19/11/2022 foi celebrado o Dia Nacional de Combate à Dengue. A data promoveu ações, como o movimento Juntos Contra o Mosquito, para conscientizar as pessoas sobre as formas de prevenção do transmissor da doença, que além da dengue, também causa CHIKUNGUNYA E ZIKA. Os principais sintomas da dengue são febre alta, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Ainda não existe tratamento específico para a doença. No caso da CHIKUNGUNYA, são 168.908 casos prováveis, com taxa de incidência de 79,2 por 100 mil habitantes. A maior taxa é observada no Nordeste, com 254,9 casos por 100 mil habitantes. O país confirmou 76 óbitos pela doença, com 47,3% (36) deles no Ceará.
MEDIDAS QUE PODEM SER ADOTADAS: -Evitar deixar recipientes com água parada; Em banheiros inutilizados pode ser colocado água sanitária nos vasos e nos ralos; Manter a caixa d’água isolada com uma tela; Nos vasos das plantas colocar areia; Manter as lixeiras fechadas; Colocar garrafas e outros recipientes de cabeça pra baixo; Retirar a água de pneus armazenados.
FIQUE ATENTO -Mantenha cuidado redobrado na área externa (quintal), as vezes temos alguns objetos esquecidos que acumulam água e nem percebemos, fique vigilante e atento, afinal de contas, sabemos que não é necessário muita água pra que ocorra a reprodução do mosquito.
CUIDADO O ANO TODO –O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará alerta sobre a importância de mantermos esses costumes durante todos os meses do ano, sabemos que na época das chuvas as chances de propagação são bem maiores, porém, mesmo estando fora da quadra chuvosa não podemos deixar a prevenção e o cuidado de lado. Juntos somos mais fortes, e não esqueça, PREVENÇÃO É A SOLUÇÃO.