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OBESIDADE

JESS-PORTAL DA NOTÍCIA – EDIÇÃO 4.512- SINDESP.ORG.BR

OBESIDADE

A obesidade é uma condição médica caracterizada pelo excesso de gordura, que pode ter efeitos negativos na saúde. Normalmente, é diagnosticada por meio do Índice de Massa Corporal (IMC), que é feito por meio da divisão do peso (em kg) pela altura (em metros) ao quadrado. Por exemplo: uma pessoa com 70 kg e 1,60 de altura tem um Índice de Massa Corporal de 27,34. Um IMC igual ou maior que 30 é considerado como indicativo de obesidade. É importante pontuar que existem outras formas de constatar o excesso de peso que agem em conjunto com o cálculo do IMC. São elas: cálculo da porcentagem de gordura – medição da circunferência abdominal. Ainda, sempre deve-se lembrar que quando falamos de saúde, cada caso é único. Por isso, outros fatores serão levados em consideração pelo médico na hora de determinar os caminhos a serem seguidos.

CAUSAS – A obesidade é causada por muitos fatores, como genética, comportamento, ambiente e metabolismo. Algumas das principais causas da obesidade são: consumo excessivo de calorias: uma das causas mais comuns da obesidade é comer mais calorias do que o corpo queima para suas necessidades energéticas; falta de atividade física: quando a pessoa consome mais calorias do que gasta, o excesso é armazenado como gordura no corpo; fatores genéticos: alguns estudos mostram que alguns tipos de variações genéticas podem influenciar o metabolismo, o apetite e a regulação do peso; fatores metabólicos: problemas metabólicos, como resistência à insulina e síndrome metabólica, podem aumentar as chances de obesidade. Eles mudam a forma como o corpo lida com energia e podem causar ganho de peso

DIAGNÓSTICOAlém do índice de massa corporal (IMC), outros fatores também podem ser considerados no diagnóstico e avaliação da obesidade, que incluem: distribuição de gordura: a medida da circunferência da cintura (medida da região do abdômen) pode ajudar no diagnóstico sobre a distribuição de gordura corporal. A gordura na área abdominal tem ligação com problemas de saúde relacionados à obesidade; histórico médico: o médico ou profissional da saúde pode revisar o histórico médico do paciente, inclusive qualquer evento de ganho de peso significativo, tentativas de perda de peso anteriores, condições médicas relacionadas à obesidade e uso de medicamentos que possam influenciar o peso corporal; avaliação clínica: durante um exame físico, o médico pode avaliar outros sinais físicos associados à obesidade, como acantose NIGRICANS (uma pigmentação escura da pele em dobras cutâneas), alterações nas articulações e sinais de condições médicas relacionadas à obesidade, como pressão alta ou diabetes

TRATAMENTOO tratamento da obesidade tem várias etapas. Atualmente, existem novos medicamentos que são seguros e efetivos. Além disso, algumas ações são importantes: mudanças no estilo de vida e dieta saudável: ter uma dieta saudável com alimentos integrais, como frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais. É importante reduzir o consumo de alimentos com açúcares adicionados, gorduras saturadas, processados e ULTRACPROCESSADOS (alimentos que passaram por processos industriais e têm aditivos, como corantes, conservantes, aromatizantes, por exemplo); aumento da atividade física: a atividade física regular é essencial para ajudar a acelerar o gasto calórico e melhorar a saúde geral.

PREVENÇÃO –  A prevenção da obesidade é fundamental para reduzir o risco de desenvolver essa condição de saúde grave e suas complicações associadas. Isso pode ser feito de diversas maneiras: ter uma alimentação saudável manter-se ativo: em atividades físicas, como exercícios aeróbicos (caminhada, corrida, natação ou ciclismo) e exercícios de fortalecimento muscular. É importante tentar praticar, pelo menos, 150 minutos de atividade aeróbica de intensidade moderada por semana, conforme recomendado por órgãos de saúde limitar o tempo de tela: diminuir o tempo em frente às telas ajuda a reduzir o período sem atividades físicas. Para crianças e adolescentes, é importante incentivar a prática de atividades físicas ao ar livre. A OBESIDADE E O SOBREPESO são problemas de saúde pública no Brasil, afetando uma parte significativa da população. De acordo com Organização Mundial da saúde quase seis em cada dez brasileiros (57,25%) apresentavam sobrepeso, com maior incidência entre adultos e homens. A condição era mais prevalente em homens (59,9%) do que em mulheres (55%). A distribuição por faixas etárias revelou que a obesidade era mais comum entre pessoas de 45 a 54 anos (64,4%), 55 a 64 anos (64%) e 35 a 44 anos (62,4%). A obesidade está associada a diversas doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, problemas nas articulações, refluxo esofágico, dificuldades respiratórias e alguns tipos de câncer. Além dos problemas físicos, a obesidade pode levar a questões psicológicas, como depressão, ansiedade e baixa autoestima, comprometendo a qualidade de vida e aumentando o risco de doenças potencialmente fatais. A obesidade é uma preocupação global crescente, afetando mais de 1 bilhão de pessoas no mundo. Ao todo 650 milhões de adultos, 340 milhões de adolescentes e 39 milhões de crianças são obesas em todo o mundo. Além dos desafios estéticos, a obesidade está intrinsecamente ligada a várias condições de saúde, como diabetes, doenças cardiovasculares e distúrbios musculoesqueléticos.

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS – A obesidade não é apenas uma questão de estética, mas sim uma condição complexa influenciada por diversos fatores, como dieta, atividade física, genética e ambiente. Os riscos associados à obesidade são vastos, afetando não apenas a saúde física, mas também a mental.

COLESTEROL: Colesterol alto ocorre quando nosso corpo produz gordura em excesso, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral

HIPERTENSÃO ARTERIAL: Conhecida popularmente como pressão alta, é a elevação dos níveis de pressão sanguínea nas artérias. Ela é considerada alta quando atinge valores acima de 12 por 8 (120 por 80 mmHg)

DIABETES: elevação dos níveis de glicose no sangue, causada pela falta de produção do hormônio insulina no pâncreas ou pela perda da eficiência da ação de insulina em pessoas com excesso de gordura no corpo