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POLITICAS PÚBLICAS

JESS-PORTAL DA NOTÍCIA – EDIÇÃO 4.320 –SINDESP.ORG.BR

Políticas públicas são uma parte fundamental do funcionamento e desenvolvimento de uma sociedade. Elas influenciam a maneira como os recursos e investimentos são alocados para fins específicos, com foco na melhoria da qualidade de vida da população. A implementação dessas políticas afeta diretamente a vida das pessoas e a rotina das organizações, por isso é importante entender o objetivo dessas iniciativas. Ao compreender o que está por trás do conceito de política pública, podemos entender melhor o papel desempenhado pelo Estado e a importância dessas ações para os cidadãos, bem como para o desenvolvimento do país.

PRAÇA  DAS FLORES

UECE –ITAPERI

UFC – PICI

PRAÇA PORTUAL

Os logradouros públicos – praças, ruas, jardim e instalações de unidades organizacionais públicas e privadas vêm se constituindo abrigos constantes e permanentes de animais abandonados, especialmente, cães, gatos domésticos, pombos, além de roedores e insetos (baratas) e outros.

A responsabilidade desse tipo de animais desprotegidos é uma questão de políticas públicas a cargo dos governos estaduais e municipais. Mas há uma série de zoonoses e enfermidades transmitidas entre bichos e homens. Em se tratando de animais domésticos, o risco é maior nos não vacinados, doentes, com parasitas, mal alimentados, sem acompanhamento veterinário e às vezes de origem silvestre. Só que a culpa não é deles, mas de quem não se informa, abandona, interage e cuida errado, maltrata, não respeita seu espaço, sua natureza e suas necessidades, trafica e não apoia projetos. Cães: micoses, vermes, doença de carrapato Imagem: PIXABAY além da raiva (e transmitida pelo contato por saliva, mordida ou arranhão, mas prevenida com vacinas), cães sem atenção devida podem repassar aos humanos micoses, provocadas por fungos em pele ou pelo, causando vermelhidão, descamação e intensa coceira. Porém tanto para animal como homem há tratamentos dermatológicos. Outras ameaças são as infecções por vermes e parasitas (EQUINOCOCOSE, TOXOCARÍASE, LARVA MIGRANS, GIARDÍASE) e que podem causar em humanos: febre, diarreia, anemia, tosse, dor no peito, urticária, enxaqueca, amarelecimento dos olhos (ICTERÍCIA), pele “mapeada”, cistos e inchaço de órgãos. Já os tratamentos variam de medicamentos, terapia a laser e até cirurgias. Cães com carrapatos podem favorecer a doença de LYME, que provoca manchas vermelhas, dores articulares e rigidez na nuca. Com leishmaniose tegumentar(cutânea), leishmaniose visceral também conhecido por CALAZAR (cujos danos são viscerais, cutâneos e de mucosas) e depois picados por MOSQUITOS-PALHA.  Em comum com os CÃES, FELINOS podem transmitir raiva, parasitas, micoses e outras doenças por saliva, urina, fezes ou arranhões. Bem conhecida, a doença da arranhadura de gato tem por trás bactérias BARTONELLA HENSELAE, prevalentes em áreas com pulgas, e que no organismo humano desencadeiam infecção de pele, inchaço nos gânglios, febre, mal-estar, dor de cabeça. CRIANÇAS PEQUENAS E PESSOAS IMUNODEPRIMIDAS são mais vulneráveis, mas há tratamento. Outra bactéria, PASTEURELLA MULTOCIDA (presente na boca de cães, mas principalmente em gatos) é ainda mais perigosa. Após a mordida, ela inocula na pele, que inflama, chega aos vasos linfáticos e pode atingir ossos e causar gangrena. Gatos não mantidos dentro de casa ou criados por acumuladores de animais estão sujeitos ao fungo SPOROTHRIX SCHENCKII, causador da ESPOROTRICOSE, que fez a SBMT (Sociedade Brasileira de Medicina Tropical) emitir um alerta de risco de surto no país. Negligenciada e um problema de saúde pública, a doença causa úlceras que se alastram e “consomem” o animal. Humanos e cães correm risco e, para evitar danos, antifúngicos precisam ser usados rapidamente. Preocupação de gestantes, a toxoplasmose, que para o feto humano provoca diversos danos, desde inflamações na retina até deformações e aborto, é mais comum de ser transmitida por gatos que caçam nas ruas e se alimentam de carne. – ARRANHADURA OU MORDIDA DE ANIMAIS INDEPENDENTE DE QUALQUER ORIGEM – A ferida ou aranhão deve ser bem lavada com água e sabão, deixando-se que a água escorra por alguns minutos sobre o ferimento.

O sabão deve ser totalmente removido após a lavagem, para que não atrapalhe a ação dos medicamentos que por acaso haja necessidade de serem usados posteriormente pelo pessoal de atendimento especializado. É crucial tentar identificar se o animal está vacinado e se existe alguma suspeita de raiva – nem sempre isso é possível, porque esse ataque pode ter acontecido com um animal que vive na rua. Depois a recomendação é buscar atendimento de emergência, onde a administração de profilaxia com antibióticos.  – A VACINA ANTIRRÁBICA HUMANA tem como objetivo prevenir a raiva, uma doença infecciosa viral aguda que é transmitida por meio da saliva ou da arranhadura de mamíferos infectados, como cachorros e morcegos. Essa condição provoca uma inflamação grave no cérebro que, na grande maioria dos casos, leva o paciente a óbito. Por isso, a vacinação é fundamental para salvar vidas. A profilaxia contra a raiva para humanos é formada pelo vírus LYSSAVIRUS inativo, cultivado em células VERO. A partir disso, gera uma resposta do sistema imunológico capaz de combater o desenvolvimento da doença. Em crianças com menos de 2 anos, a vacina antirrábica é injetada na lateral da coxa. Acima dessa idade, administra-se por via intramuscular na região do braço, especificamente em um músculo conhecido como deltoide. A antirrábica é recomendada para crianças e adultos que foram expostos a situações de risco, como ataques e lambeduras de animais sem imunização contra a raiva. A profilaxia também pode ser aplicada antes mesmo da exposição, em caso de pessoas que estão constantemente mais vulneráveis ao vírus. Entre elas estão os médicos veterinários, os profissionais que atuam na captura e no manejo de animais e os moradores de regiões com alto índice de contaminação. Diante de qualquer risco de exposição ao vírus da raiva, a vacina antirrábica deve ser aplicada imediatamente. No geral, o tratamento completo de pós-exposição inclui quatro (4) doses, administradas da seguinte forma:

Segunda dose — após três dias da primeira; Terceira dose — após 7 dias da primeira; Quarta dose — após 14 ou 28 dias da primeira. Completar o esquema de vacinação é essencial para garantir a prevenção contra a doença. Em alguns casos, o profissional da saúde pode indicar a descontinuação do tratamento, como quando o exame do animal dá negativo para raiva. Porém, jamais o interrompa por conta própria. Quando a vacina antirrábica é aplicada na PRÉ-EXPOSIÇÃO, no geral, administram-se três (3) doses, sendo a segunda após 7 dias e a terceira depois de 28 dias. As reações adversas da vacina antirrábica podem ser manifestações locais e/ou sistêmicas. Entre elas estão: Dor na região da injeção; Abcesso; Edemas; Hematoma; Febre; Mal-estar; Dor de cabeça; Desconforto muscular. Porém, isso não significa que a vacina antirrábica irá provocar todos esses efeitos ou, necessariamente, ocasionar reações em todos os casos. Muitas vezes, o paciente pode não sentir nada.  PARA A UECE ALIADA À  FACULDADE DE MEDICINA  VETERINÁRIA(FAVET) é impossível teoricamente, solucionar em sua totalidade o problema sobretudo  diante da complexidade do assunto de caráter crônico, dimensionamento de área (104 ha = 1.040.000 m²), maior campus universitário do Estado com grandes edificações, instalações, variedade de acidente geográfico (lagoas e outros), procurando obstruir a entrada na entidade escolar,  controlar administrar grupo de animais desamparados, em especial, provocados e incomodados em seu habitat que apresentam sempre os institutos de defesa, mormente em se tratando de seres estressados, famintos e portadores de zoonoses. PREVENÇÃOMexer com cães/gatos não conhecidos, soltos na rua ou presos atrás de portões e muros, por exemplo, pode ser perigoso. Faz parte do instinto do animal proteger o território onde está, seja dentro de casa, em um terreno ou solto na rua. O mesmo vale ao chegar perto daqueles que estão presos em guias.

Tocar ou acordar de forma inesperada um cão ou gato que esteja dormindo, fazer movimentos rápidos e de forma inesperada, passar a mão quando estão se alimentando ou em regiões do corpo que os incomodam, mexer nos objetos do animal, gritar ou deixá-los expostos a barulhos muito fortes (rojões e bombas) podem gerar, também, reações agressivas. Por isso, há algumas regras básicas para se evitar acidentes e respeitar o seu espaço e o seu comportamento. Identificando sinais de irritação dos animais. Os animais apresentam características comuns quando estão irritados e prontos para atacar. O cachorro, normalmente, late ou rosna, mostra os dentes, os pelos da nuca e as costas ficam arrepiados, as orelhas são mantidas abaixadas e para trás; a postura se torna rígida/firme, os membros mantidos afastados e as costas encurvado. Ao atacar, ele salta, sacode a cabeça e morde e segura com a boca qualquer objeto. Já o gato, quando está irritado, dobra as orelhas para trás, balança a cauda, arrepia os pelos da coluna, rosna, abre a boca e fazendo sons agudos (sibilo); também pode se encolher e depois pular, estica as costas em arco, na forma de um U invertido para parecer maior. No entanto, sempre que possível, o gato tende a fugir em situações de confronto com humanos. Algumas pessoas cordial/generosamente, distribuem rações, alimentos caseiros para gatos/cães. Todavia analistas do assunto não aconselham por não haver um controle adequado e higiênico. Os resíduos alimentares e dejetos animais são responsáveis pela presença de roedores, batatas que atraem escorpiões. É preciso a elaboração de campanhas para conscientização e educar a comunidade, inclusive, com propostas significativas para evitar probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo, óbito ou condição relacionada à saúde com o convívio dessas espécies de bichos. Quanto ao combate de zoonoses, vacinação, castração de animais e outras medidas operacionais dependem de dotação orçamentária. Os abrigos de entidades protetoras de animais merecem apoio da iniciativa pública e privada Victor Hugo – Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação à natureza e aos animais.