No ambiente profissional, provavelmente, você já ouviu a expressão “apagar incêndio”. Acontece com frequência em setores com cargas enormes de trabalho, no qual, em certos períodos, o ato de pensar estrategicamente não ocorre por falta de tempo. Logo, o que resta aos colaboradores é agir rápido para evitar repercussões maiores, sempre cuidando da ação que mais vai impactar a empresa negativamente.
O senso comum sempre deixou bem claro que o perfil do brasileiro é esse, de viver “correndo atrás do prejuízo”. Será que isso está relacionado ao caráter exploratório que passamos pelos portugueses lá no início do descobrimento? Talvez. Ou será que a nossa população, no geral, prefere a emoção de viver um dia após o outro, sem muito planejamento? É possível. No fim das contas, é um mix de todas as situações.
Em 2020, esse jeitinho de encarar a vida foi testado de uma forma inesperada, dolorosa e com desfechos ainda incertos. Ninguém poderia prever que uma pandemia iniciada na China pudesse tomar proporções mundiais em tão pouco tempo, modificando a forma de viver, de manter relações sociais e até de se comunicar. A Covid-19 veio para desafiar o ser humano a se adaptar e fazê-lo entender que a sua soberania no planeta Terra pode ser devastada por um simples vírus.
A sociedade se viu enclausurada por um período, com possibilidades remotas de vacina e de controle da doença. Quarentena, máscaras, álcool em gel, incertezas. Setores quebrando, desemprego, diversas pessoas sem trabalho. Foi difícil pensar em um futuro quando haviam tantas dores no presente. Para uma boa parte da população, a preocupação estava na base da pirâmide de Maslow: como comprar comida e pagar o aluguel sem trabalhar? Desesperador.
Meses se passaram e, depois de tristes óbitos, irreparáveis danos e, apesar disso, muito aprendizado, começam as reflexões inevitáveis. Será que teremos outra pandemia? Estaremos preparados? O que devemos fazer? A estratégia de viver hoje como se não houvesse amanhã começou a ser questionada. De onde tirar dinheiro se não havia trabalho? A resposta é só uma: investir agora pensando no amanhã. Quem já sabia disso, passou pelo período com menos danos.
O futuro é incerto, mas é possível se preparar pra ele. (fonte boletim CAPEF) Como você vislumbraria o cenário mundial nos diferentes aspectos, especialmente, os problemas econômico-sociais, os reflexos diretos na economia, no comportamento de mercado, nos investidores nesses últimos meses de pandemia, na saúde(principalmente)no governo entre outros