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UECE NO CAMINHO DA DESCARBONIZAÇÃO

JESS-PORTAL DA NOTÍCIA – EDIÇÃO 4.461 – SINDESP.ORG.BR

A UECE consciente da realidade em enfrentar a DESCARBONIZAÇÃO e seu papel na sociedade, dará início ao processo para planejar a adequação de suas políticas, práticas, infraestrutura e logística à necessária redução de suas próprias emissões, tendo como base a campanha já aderida pela instituição, “RACE TO ZERO”, apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Realizará um conjunto de ações coletivas, de modo que, juntos, professores, estudantes e servidores, de todas as unidades acadêmicas, construam um Plano de DESCARBONIZAÇÃO DA UECE. Ocorrerão fóruns em 25 de junho, a partir das 14h, no CAMPUS ITAPERI; no dia 26, no turno da manhã, no auditório do Centro de Humanidades; e no dia 27, também no turno da manhã, em Quixadá.

O QUE A DESCARBONIZAÇÃO?

A DESCARBONIZAÇÃO tem o objetivo de diminuir o lançamento de gás carbônico na atmosfera, por meio da utilização da energia renovável. Desde que os combustíveis fósseis foram descobertos, o mundo mudou e chegamos ao que conhecemos hoje.

Porém, o uso desses recursos prejudicou o planeta em larga escala, como uma faca de dois gumes: progresso em detrimento do meio ambiente. Pensar na DESCARBONIZAÇÃO se tornou urgente! Ao longo do tempo, a sustentabilidade ganhou força e trouxe à tona a DESCARBONIZAÇÃO, um processo ecologicamente correto que pretende reduzir a emissão de gás carbônico (CO2) na atmosfera. Mas algumas questões podem aparecer quando pensamos em mudar hábitos que, muitas vezes, são maléficos ao planeta.  Descarbonizar significa diminuir a emissão de gases oriundos de combustíveis fósseis no meio ambiente, ao longo do tempo. Exemplos próximos desses tipos de combustíveis são o carvão e o petróleo, usados em larga escala por diversos setores, como o petrolífero. A temperatura do planeta é afetada diretamente por esses gases porque, ao serem lançados, são os responsáveis pelos buracos na camada de ozônio – além do gás carbônico alterar a composição do ar. Ou seja, o gás carbônico é um dos principais causadores do efeito estufa e, consequentemente, pelas mudanças no aquecimento global. A DESCARBONIZAÇÃO passa por um processo chamado de transição energética, na qual, além de mudar estruturalmente a forma como os gases são emitidos, a economia também sofre alterações na maneira como é gerada: só poderá ser produzido aquilo que o planeta conseguir suportar. BENEFÍCIOS: A longo prazo, é o método que mais vai reduzir gastos com energias; Para as empresas, estar atrelada a práticas ESGENVIRONMENTAL, SOCIAL AND GOVERNANCE (Ambiental, Social e Governança)  é um ganho tanto para o valor quanto para posicionamento de marca porque tornou-se uma forma de se colocar no mercado, de forma consciente e verde; Organizações alinhadas ao propósito sustentável, em diversas partes do mundo, podem receber incentivos fiscais e isenção de impostos; Ajuda no desenvolvimento de práticas sustentáveis na economia; Por último, e não menos importante, colabora com a sociedade e o meio ambiente.

Antes de qualquer atitude, até mesmo da implementação da energia limpa, é importante entender que a principal estratégia para a DESCARBONIZAÇÃO é minimizar o desperdício de matéria-prima. A equação é simples: quanto maior o desperdício, maior o gasto desnecessário de recursos naturais. E ainda podemos tangenciar mais, aplicando o risco que um desperdício qualquer pode causar à sustentabilidade: o descarte desnecessário de uma lâmina desencadeia a produção de mais materiais; fabricação esta que utiliza métodos que emitem bastante gás carbônico na atmosfera. Já que estamos falando em maquinaria industrial, outro ponto de atenção é o uso de novas tecnologias, menos poluentes e mais eficientes, em processos de larga escala. Máquinas recentes evitam desperdícios e trazem um excelente custo-benefício. Utilizar energia proveniente de uma fonte renovável, como a solar, é a etapa fundamental do processo de DESCARBONIZAÇÃO. Produções em larga escala que usam, por exemplo, essa fonte energética, reduzem as emissões carbono no planeta e tornam o processo mais limpo. É bom tanto para sua empresa quanto para a sociedade. Vale ressaltar também que a conscientização coletiva para a adoção de energia limpa é essencial para descarbonizar para alcançar níveis ainda maiores, no futuro. A redução do conteúdo de carbono conduz inúmeros benefícios e há muitas questões que a cercam e não há uma única resposta para resumir o motivo pelo qual ela ainda não é utilizada em grande escala. Um dos grandes obstáculos da eliminação do conteúdo de carbono é o tempo! Historicamente, alterações no perfil da matriz energética levam mais de 50 anos. E o processo precisa acontecer em um espaço de 30 anos para conseguirmos limitar as emissões de gases do efeito estufa em conformidade com o Acordo de Paris. Além disso, o processo está associada à transição energética e insere alguns entraves ao sistema existente, demandando regras e incentivos novos e coerentes para responder a essas novas perspectivas. 

Um outro ponto é fazer a integração dos diversos sistemas descentralizados, de tal modo que se garanta a segurança energética e evite perdas econômicas durante essa transformação. Grande parte das medidas de DESCARBONIZAÇÃO envolve a eletrificação de diversos setores e, para atender a essa nova demanda, a eletricidade precisa expandir sua presença na matriz energética. Mas essa expansão deve ser pautada em fontes renováveis e tecnologias eficientes de armazenamento. E, nos setores difíceis de eletrificar, as apostas estão focadas em tecnologias ainda incipientes, como o hidrogênio renovável e os biocombustíveis avançados. Apesar de todos os desafios citados acima, uma coisa podemos afirmar: não existe solução única na estratégia de DESCARBONIZAÇÃO dos diversos setores. Mas sim uma combinação de tecnologias e estratégias, que deve ser apoiada por políticas oportunas, eficazes e precisas. Iniciativas que estão impulsionando a DESCARBONIZAÇÃO. Em 2015, o Acordo de Paris determinou que os principais países, até 2025, atingissem o pico de emissão de gases. A partir de então, a missão é que os índices caiam até limitar o aquecimento global a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais, antes da grande expansão das fábricas. Mais de meia década se passou e as notícias são animadoras: boa parte dos setores, em especial os da iniciativa privada, está cumprindo o acordado.  Desde então, foi criado o Net Zero, que visa reduzir drasticamente o lançamento de carbono no meio ambiente, até 2050, e compensar as emissões indiretas, entendidas como a cadeia produtiva envolvida nas atividades do emissor. Neste ponto, incluem-se terceirizados, clientes e fornecedores. Ressaltamos ainda o importante papel desempenhado por governos ao redor do mundo por isentar impostos e adotar políticas de incentivos fiscais a empresas alinhadas ao desenvolvimento sustentável. A principal iniciativa que podemos citar, em âmbito nacional, é a de apoiar companhias a zerar a emissão de carbono por meio do selo “Carbono Zero”, que também tem como intuito promover o reflorestamento de áreas desmatadas. Uma das empresas que firmou compromisso com a Net Zero foi a JBS. Há mais de dez anos, a empresa monitora toda a sua cadeia produtiva, principalmente os fornecedores, para que possa se tornar cada vez mais uma aliada à agenda socioambiental. No Reino Unido, criaram o programa “BUSINESS CLIMATE LEADERS”, cujo propósito é reduzir o máximo que puder as emissões de CO2 na atmosfera pelas pequenas empresas, pelo menos até 2030. 

CONCLUSÃO: Para que possamos avançar enquanto sociedade, é necessário pensar de uma forma que dialogue e contribua com a manutenção do meio ambiente.  Apesar de não ser um termo tão conhecido, a DESCARBONIZAÇÃO tem tomado espaço principalmente depois da convenção das práticas ESG, método que posiciona as empresas perante a compromissos socioambientais. Em pouco tempo, essa pauta será ainda mais comum seja na vida das pessoas, seja no mundo corporativo. A chave para efetuar essa mudança está na conscientização. Portanto, devemos ter em mente que a DESCARBONIZAÇÃO garante estabilidade, eficiência e economia, além de cuidar do planeta e assegurar a manutenção sustentável das indústrias. A DESCARBONIZAÇÃO faz parte faz parte das principais tendências do setor de energia. Quer conhecer todas elas? Clique no banner e acesse gratuitamente O REPORT 

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