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Vacina da Pfizer Chega ao Brasil

JESS – Portal da Notícia – Edição 1.642 – sindesp.org.br

A vacina da Pfizer foi a primeira a conseguir registro definitivo junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A decisão foi divulgada em 23/2. O imunizante já conseguiu aprovação junto às principais agências internacionais e está sendo aplicado em larga escala em vários países, como Israel e Estados Unidos.

De acordo com os estudos publicados até o momento, a vacina tem eficácia de 95% e poucos efeitos colaterais. Nos testes feitos no Brasil, a eficácia aferida foi de 87,7%. São duas doses que devem ser aplicadas com intervalo de 21 dias e, segundo a farmacêutica, a fórmula funciona contra a variante brasileira.

Há relatos raros de choque anafilático após a aplicação. As autoridades americanas sugerem que o paciente fique no posto de vacinação por pelo menos 15 minutos após a administração para garantir atendimento rápido no caso de algum problema. .

Tecnologia inovadora

A fórmula é baseada em RNA mensageiro, um método que, apesar de bastante estudado, nunca tinha sido usado em vacinas. O RNA mensageiro funciona como uma receita: quando introduzido no organismo, ele é processado e o corpo usa as informações contidas nele para produzir uma pequena quantidade da proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células.

Assim, o organismo é “apresentado” à proteína invasora e cria anticorpos contra esse fragmento do vírus. Caso a pessoa vacinada tenha contato com o coronavírus no futuro, já terá anticorpos para se proteger.

A tecnologia de vacinas com RNA mensageiro exige que as vacinas sejam mantidas congeladas em temperatura de cerca de – 70ºC. Porém, as doses da Pfizer podem da Pfizer podem ficar entre – 15 graus C e 25 graus C até 14 dias e entre 2 graus C e 8 graus por cinco dias.

Fonte notícias – metrópoles