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Vacina Da Varíola Do Macaco

JESS-PORTAL DA NOTÍCIA –EDIÇÃO 3.135-SINDESP.ORG.BR

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dispensou a necessidade de registro para que o Ministério da Saúde importe e utilize a vacina JYNNEOS/IMVANEX, para imunização contra a MONKEYPOX, no País. A decisão foi aprovada em 25/08/2022, após solicitação do Ministério da Saúde. O imunizante é destinado a adultos com idade igual ou superior a 18 anos. A autorização se aplica a vacina JYNNEOS (EUA) ou IMVANEX (EMA), que apesar de ser o mesmo produto, possui nomes diferentes nos EUA e na Europa. A vacina da empresa BAVARIAN NORDIC A/S é fabricada na Dinamarca e Alemanha. O imunizante é destinado a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade quando conservado entre -60 a -40°C. A diretora da Anvisa e relatora do pedido do MS, MEIRUZE Freitas, destacou que a MONKEYPOX é causada por um vírus semelhante à varíola. Portanto, a expectativa é que a vacina contra a varíola previna ou reduza a gravidade da infecção pela MONKEYPOX. MEIRUZE também ressaltou a necessidade da condução de estudos de monitoramento para a confirmação da efetividade da vacina para a prevenção da MONKEYPOX.

MONKEYPOX: Os casos triplicam em duas semanas no Ceará registrando-se 49 ocorrências da doença  com 527 notificações de suspeitos e 221 descartadas em função do resultado laboratorial dar negativo para o vírus. Outros 228 ainda estão em investigação, conforme dados atualizados e divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado (SESA). Todos os casos são de pacientes do sexo masculino, idade média de 32 anos, concentrados principalmente na faixa etária de 20 a 39 anos. O intervalo de idade é entre 15 a 44 anos. A maior parcela dos pacientes (38) é em Fortaleza.

Os casos da SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG) segue em queda e se aproxima do nível registrado em abril de 2022, quando esteve no menor patamar desde a disseminação da covid-19 no Brasil, no primeiro semestre de 2020. A avaliação consta no novo Boletim INFOGRIPE, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A Fiocruz destaca que, apesar de o cenário ser, no geral, positivo, há um aumento recente no registro de casos no grupo de 5 a 11 anos na maior parte do país. Números preliminares mostram que, em alguns estados das regiões Centro-Oeste e Sul, se observa o predomínio de resultados positivos para rinovírus, o que indica a retomada dos vírus respiratórios usuais. O estudo mostra que a incidência da SRAG causada pela covid-19 na população não vacinada é de 17 casos por 100 mil habitantes entre quem tem 60 a 69 anos. Essa proporção cai para 13 casos para cada 100 mil habitantes entre quem se vacinou, mas não tomou doses de reforço, e chega a 7 casos por 100 mil entre quem tomou pelo menos a primeira dose de reforço. Na faixa etária de 70 a 79 anos, a população que não se vacinou sofre de uma incidência de 44 casos para cada 100 mil habitantes, enquanto quem chegou ao menos à primeira dose de reforço tem uma proporção de 19 casos por 100 mil. Mais vulneráveis à covid-19, os idosos de 80 anos ou mais não vacinados têm uma incidência de síndrome respiratórias graves que ultrapassa 145 casos para cada 100 mil habitantes, mas a vacinação com duas doses mais a dose de reforço reduz essa proporção para 67 casos por 100 mil habitantes.

Fonte: JORNAL O POVO